sexta-feira, 30 de maio de 2008

A divulgaçao da obra do artista

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Exposição de 40 anos de Pintura
(Péricles Paiva 2008).
Art Maior Galeria
de 31 de maio 2008 à 16 de junho 2008. Recife - PE - Brasil.

por Sérgio Oliveira

Ninguém come ovo de pato, primeiro porque pato não põe ovo e sim a pata, mas ele é machista não deixa que o nome da pata seja divulgado. Além disso a pata não chama atenção quando põe, aceita a submissão. Já a galinha não, ela põe e faz um alarde, faz questão de dizer que é a autora e todo mundo só conhece ovo de galinha.Esta história é para dizer que o fato do pintor, artista plástico, divulgar o seu trabalho pelos quatro cantos do mundo, nos diversos tipos de mídia de comunicação, ele está fazendo o que é certo, pois somente assim vai se tornar conhecido e conseqüentemente seu trabalho valorizado.Estou falando isto porque ouço de pessoas e artistas , comentários negativos a determinados artistas que fazem gravuras, colocam as suas obras em diversos locais e fazem muitas exposições em vários lugares. Tem uma verdadeira equipe para a divulgação de seu trabalho, são profissionais, usam todas as ferramentas de marketing atualmente existentes para difundir a sua obra, através de estampas em roupas, perfumes, cadernos, etcNão existe pintar para guardar, deve-se pintar para mostrar, para ser apreciado, e quanto mais meios de comunicação você tiver hoje para a divulgação de seu trabalho, melhor. Hoje vivemos num mundo orientado pelo marketing, se o artista não colocar na cabeça que tem que fazer marketing também, dificilmente suas obras se tornarão conhecidas além das fronteiras de seu ateliê

terça-feira, 8 de abril de 2008

Políticos monarcas


Publicado em 08.04.2008
Rivaldo Paiva
paiva.rivaldo@hotmail.com


Meu coração anda enfraquecido. Nossas emoções estão se tornando mais tristes – o desencanto de viver num mundo violento – momento tão cruel deste meu doce País.
O que mais amargura é esse inútil comportamento da maioria dos nossos políticos, trovões acintosos e hipócritas em palavras desprezíveis à inteligência de uma significativa parcela da população.
Passaram-se anos e governos, testemunhamos revoluções, golpes e quarteladas, expulsamos invasores e gritamos independência – não sei de quê, criamos mitos, reis e rainhas urbanos e suburbanos, adubamos ignorâncias e falta de educação, velamos milhares de brasileirinhos natimortos por falta de assistência médica, deixamo-nos dormir desastradamente quando a corrupção contaminava, célere, a aridez molambenta dos tapetes de poderes constituídos, nunca aprendemos a cantar a nossa pátria amada completa, rimos com uma cidadania esquecida, votamos em pestes falastronas e não aprendemos ainda a sufragar, parcimoniosos, por isso decadentes que somos, o antídoto democrático para debelá-los – surrealistas de várzeas pardacentas e lamacentas, também andrajosos, a surrupiarem nossa consciência.
Malditos sejam esses políticos que nos consomem. Todos querem ser monarcas.
Vivemos no melhor país da face da Terra, e longe de procurarmos ser felizes, quedamo-nos a legisladores e mandatários aproveitadores, caras-lisas – como de paus – frios tais pedras que nunca saem de seus lugares, salvos para nos ferir.
Se já não bastasse, há gasto de tempo em palminhas para as bundinhas televisivas, axés e raps – programas de auditórios ridículos com apresentadores retraçados de idiotices – e ainda temos que estar atentos para a nossa segurança.
De quando em vez, chocamo-nos com noticiários ao vivo, mortes, incompetência e “revoltantes pronunciamentos” dos nossos governantes - principais responsáveis pela falta de preparo profissional em dezenas de segmentos oficiais. Ora, ora! Nunca deram atenção às prioridades constitucionais, básicas, do nosso País... A educação e a cultura – o resto é conseqüência. Passamos, isso sim, por uma bruta crise de incompetência.
Urge que olhemos com a maior atenção para os jovens do nosso Brasil. Pois saibam tantos quantos lerem esta minha opinião, que os índices anuais de mortalidade por violência neste grande torrão estão aproximadamente em 50 mil pessoas – com espetacular maioria de jovens: vítimas e assassinos. Há séculos, estudos históricos feitos em diversos países, mostram que os jovens sempre foram mais violentos. Porquanto, a associação entre juventude e violência é antiga. É tão generalizada que Hirschi e Gottfredson, em 1983, num trabalho clássico, Age and the explanation of crime, afirmaram que não há teoria satisfatória do crime, porque nenhuma explica esta associação e suas variações no tempo e no espaço.
Que jovens monarcas são esses, que não cultivam sonhos e flores? Bom seria que imitassem o então moço Honoré de Balzac, depois célebre romancista francês, que recusou, peremptório, a sugestão do pai, que queria vê-lo político.
“Quero ser literato”" - respondeu.
“Meu filho, para ser literato, ou rei ou nada.”
“Então, pai... Eu vou ser rei.”
Que bom que tivéssemos esses tipos de reis a mandarem em nós.
PS - Gostaria de registrar a beleza de trabalhos do grande artista plástico Péricles Paiva, agora com atelier em Gravatá, expondo à venda suas mais belas obras, que por muito tempo faz sucesso no Estado, no Brasil e no mundo. Parabéns a este pintor maior, que apesar do sobrenome, infelizmente não é meu parente em nenhum grau. Que pena, não ter essa honra. » Rivaldo Paiva é escritor.

quarta-feira, 12 de março de 2008

A caminhada

Costumava dizer Mao Tsé-Tung que a caminhada dos mil passos começa, inevitavelmente, com o primeiro. Não chega a ser uma frase original. Mas é um bom desabafo para começar este artigo. Gravatá precisa caminhar. Os caminhos estão abertos. Resta empreender o primeiro passo. Esta é uma cidade povoada de extraordinários talentos artisticos. Não me refiro apenas aos artesãos que começam a fazer fama e fortuna para além das fronteiras de Pernambuco e do Brasil. Falo de poetas, de escritores e pintores que esperam uma oportunidade de mostrar o seu trabalho. Esta semana, tive a alegria de cruzar, ao mesmo tempo, com as telas de Péricles Paiva e a poesia de Wilma Monteiro, no mais feliz dos acasos. Dois privilegiados filhos de Gravatá. A temática inquieta de Péricles desdenha dos padrões academicistas e, sob a influência dos grandes mestres do Modernismo, instaura sua própria ordem sitiado pela angústia do universo urbano que ele flagra em repentes tocados pelo assombro e a nostalgia de um certo tempo perdido que o artista parece nunca encontrar de volta. Já o poema de Wilma, tinto de matizes existencialistas intensos, é um painel de protestos em plena avenida dos sonhos. A marca da mágoa impressa na carne de uma jovem exilada no desconhecido inóspito está em cada verso: “Ave solitária que abandona o ninho por um facho de luz incandescente toma distância rompendo o infinito além das margens que rodeiam a mente”. O primeiro passo de que falei no início deste artigo bem que poderia ser a apresentação de um projeto por parte do Legislativo concedendo incentivos fiscais às empresas que se interessarem em financiar iniciativas culturais, como já acontece nas esferas federais e estaduais. Isso evitaria a angústia que assalta os artistas toda vez que é preciso buscar suporte financeiro para os eventos culturais da cidade e, de outro lado, a incômoda situação em que se vêem os empresários assediados por esse tipo de pleito concebidos improvisadamente, ao sabor das urgências. A legislação que disciplina esse gênero de favor fiscal é relativamente simples. No geral, seria mais uma adaptação do ordenamento em vigor para o Estado de Pernambuco, além de alguns outros detalhes de natureza constitucional. Profissionais do Direito que lidam constantemente com essa matéria, como é o caso do magistrado Adeildo Nunes e este colunista colocam-se desde já à disposição dos interessados e, sobretudo, do Poder Público. É a caminhada dos mil passos que já pode começar. Luiz Augusto Crispim, advogado e jornalista, é professor da UFPB e do UNIPE

domingo, 6 de janeiro de 2008

O Exercício!




O Exercício místico, transe energético, lapidado, impulso psicológico – assim e pode definir as pinturas de Péricles Paiva.
Pesquisador, criador ambicioso e dinâmico, traduz com as minhas pinturas e esculturas toda uma energia e determinação de vencer. E vencer significa muito mais do que apenas exprimir com os meios e técnicas ao meu alcance aquilo que brota de dentro para fora. Vencer significa aprimorar a técnica a ponto de levar a minha obra ao reconhecimento pleno, aqui e, sobretudo no exterior, onde a disputa por espaço é muito mais acirrada e onde não há lugar para o autodidatismo. Aos poucos, fui descobrindo outros materiais, tanto na pintura, como na escultura, e hoje, meus trabalhos misturam novas técnicas, minhas pinturas são de um abstracionismo estudado, intelectualizado, fruto de uma só idéia, até que se esgote, para que depois se dê lugar a uma outra idéia mais nova.
É com este desenvolvimento de técnicas e idéias o encontro com a tecnologia, uma era inevitável, em que abracei a idéia da informática e não a hesitei em usa-la em meus cálculos de prumo e volume, persigo também as inovações técnicas através do conhecimento da leitura avidamente as muitas revistas de arte e livros sobre o assunto em questão, pois a leitura e a pesquisa fazem com que a mente não para nunca de se exercitar.

Péricles Paiva – Janeiro de 2008.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

O Natal


Para o artista plástico Pericles Paiva o Natal é a data da reunião da família, onde foi muito bem representado por Jesus Cristo em sua Última Ceia. Devemos estar sempre juntos, com todas as nossas diferenças e virtudes, pois, Ele nos ensionou que amando podemos ter um mundo melhor.
Feliz Natal para todos !
Excelente Ano Novo !
Péricles Paiva

terça-feira, 6 de novembro de 2007

ABSTRATOS

Aquilo a que se chama quadro abstrato é coisa que não existe. Não há quadros abstratos nem quadros concretos. Há quadros bons e quadros maus. Há quadros que nos comovem e que nos deixam indiferentes.
Nunca se devem julgar um quadro por comparação com elementos mais ou menos naturais. Um quadro tem um valor em si próprio, como uma partitura musical, como um poema. A realidade é infinita e muito variada.
O que é a realidade? Onde começa? Onde acaba? Que dose de realidade deve existir na partitura? Impossível responder sobre este aspecto.
O belo está em toda parte, no objeto no fragmento, em formas simplesmente inventadas.
Faz-se necessário desenvolver a sensibilidade para poder discernir o que é belo, e o que não é belo. A inteligência, a lógica, não têm nada haver em tudo isso, não se explica a ARTE. É coisa do domínio da sensibilidade, que pode e deve “DESENVOLVER-SE”.

Escrito por Péricles Paiva em Outubro de 2007.
Embora seu negócio seja pintar obras de arte, às vezes dá suas canetadas! (escreve também) !