sexta-feira, 15 de junho de 2007

Gravatá vira rota de artes plásticas







Ateliês de cinco artistas foram sinalizados pela a prefeitura da cidade e ficarão abertos para a visitação pública. A expectativa é ampliar o consumo da arte produzida na cidade

Conceição Gama

No São João deste ano, Gravatá não vai viver apenas de forró. A cidade vira também roteiro turístico de artes plásticas, com a abertura para visitação pública dos ateliês de Flávio Gadêlha, Cleuton Azevedo, João Gabu, Péricles Paiva e Roberto Cavalcanti. O projeto, batizado de Roteiro das artes, é uma promoção da prefeitura da cidade.
A iniciativa, inédita, recebeu aprovação total dos artistas participantes.


Péricles Paiva a vê como uma meio de abrir o íntimo do artista para o público. “O ateliê é um ambiente restrito à criação. Proporcionar às pessoas uma visita ao meu ateliê é permitir que elas conheçam o meu trabalho mais intimamente”, comenta ele, que já expôs em Portugal, Itália, França e Checoslováquia.
Roberto Cavalcanti concorda: “O ateliê é um lugar que só pertence ao artista. Deixar que o público adentre esse espaço é uma oportunidade ímpar. Meu novo ateliê está sendo construído agora e espero conseguir inaugurá-lo até o São João, para que as pessoas possam descobri-lo junto comigo”, diz o escultor, cujo trabalho está presente em diversos projetos arquitetônicos Brasil afora.
Já Flávio Gadêlha, que já expôs na Espanha e nos Estados Unidos, acredita que o Roteiro das artes é uma oportunidade de ampla divulgação do seu trabalho. “Os nossos ateliês vão entrar para a rota turística, incluindo a rota internacional. Dessa forma, podemos receber encomendas dos mais variados lugares do mundo”, torce.
João Gabu, que já expôs em galerias de Nova Iorque, compartilha da mesma visão sobre o projeto. “Para a gente que faz arte, é fantástico. É uma oportunidade de sermos referência artística na cidade, que muitas vezes é conhecida no circuito das artes apenas pelo artesanato”, comemora.
Cleuton Azevedo também enxerga o Roteiro das artes como um meio de divulgação de suas obras. “Essa é uma maneira de facilitar o acesso do nosso trabalho para os turistas. Com esse projeto, foi dado um grande passo para a comercialização das artes plásticas de Gravatá”, afirma.

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