segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

O Natal


Para o artista plástico Pericles Paiva o Natal é a data da reunião da família, onde foi muito bem representado por Jesus Cristo em sua Última Ceia. Devemos estar sempre juntos, com todas as nossas diferenças e virtudes, pois, Ele nos ensionou que amando podemos ter um mundo melhor.
Feliz Natal para todos !
Excelente Ano Novo !
Péricles Paiva

terça-feira, 6 de novembro de 2007

ABSTRATOS

Aquilo a que se chama quadro abstrato é coisa que não existe. Não há quadros abstratos nem quadros concretos. Há quadros bons e quadros maus. Há quadros que nos comovem e que nos deixam indiferentes.
Nunca se devem julgar um quadro por comparação com elementos mais ou menos naturais. Um quadro tem um valor em si próprio, como uma partitura musical, como um poema. A realidade é infinita e muito variada.
O que é a realidade? Onde começa? Onde acaba? Que dose de realidade deve existir na partitura? Impossível responder sobre este aspecto.
O belo está em toda parte, no objeto no fragmento, em formas simplesmente inventadas.
Faz-se necessário desenvolver a sensibilidade para poder discernir o que é belo, e o que não é belo. A inteligência, a lógica, não têm nada haver em tudo isso, não se explica a ARTE. É coisa do domínio da sensibilidade, que pode e deve “DESENVOLVER-SE”.

Escrito por Péricles Paiva em Outubro de 2007.
Embora seu negócio seja pintar obras de arte, às vezes dá suas canetadas! (escreve também) !

terça-feira, 23 de outubro de 2007

O Jornal - http://ojornalpe.com/index.php

Saiu no "O Jornal"

ROTEIRO DAS ARTES


Em 2007, os artistas locais junto a Prefeitura de Gravatá criaram o Roteiro das Artes, uma rota de visitação permanente aos ateliers dos artistas plásticos da cidade. Também integra o roteiro a Estação do Artesão, onde são comercializados os trabalhos dos artesãos gravataenses.
Abaixo os artistas que integram a rota e seus perfis e algumas das suas obras.

PÉRICLES PAIVA

Para o arquiteto Júlio Bressani, os trabalhos de Péricles remetem à liberdade do modernismo, texturas e relevos que induzem ao cubismo. Recria a realidade através de formas, traços e interpretações que sugerem um campo visual único, simétrico e luminoso. Participou de exposições na França, itália, Portugal e República Tcheca.
ATELIÊ - Cohab I - Fone: 81 8832.4668

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Péricles Paiva Um discípulo de Kafka em Gravatá















Péricles Paiva, cubista, impressionista, expõe seu trabalhos nas dependências do restaurante Tournée Delicias do Mundo.

O que Gravatá tem em comum com grande escritor Franz Kafka, nascido em praga, Checoslováquia, no dia três de julho de 1883? É que aqui, neste rincão sobre a Serra das Russas reside um de seus seguidores, que fez desta cidade um refúgio, talvez para evitar a cidade grande.
Trata-se da artista plástico Péricles Paiva, um dos talentos mais expressivos de nossa pintura, que no momento realiza uma exposição de seus trabalhos nas dependências do Restaurante Tournée Delicias do Mundo.
Péricles Paiva, talvez como personagem que Kafka criou, deu voz e cansou de ser “aquele indivíduo que caminhava nas ruas das grandes cidades”, e veio de tintas, pincéis e aquarelas viver seu mundo aqui em Gravatá. Como seu grande mestre, desenvolve sua arte com atração pelo realismo, inclinação à metafísica, síntese entre o racional e a lucidez e um forte traço irônico. Esse híbrido de ironia e lucidez aparece na maioria dos quadros de Péricles.
Quem conhece a obra kafkaniana sabe que a mesma é direcionada para coisas como opressão burocrática das instituições, a “justiça” e a fragilidade do homem comum frente a problemas cotidianos. A presença de Kafka na formação intelectual de Péricles está cifrada nas linhas e cores de suas telas.
Como o personagem Gregor Samsa, da obra kafkaniana Metamorfose, é o homem tornando inseto frente à realidade urbana avassaladora. Burocrática e tão cheia de gigantismos. Como Samsa, Péricles Paiva reproduz em suas telas de estilo cubismo e impressionismo a sensação do homem que virou o inseto insignificante, mas que observa as linhas das cidades modernas.
Ninguém melhor do que Francisco Brennand descreveu as obras de Péricles Paiva vivenciada pelo intenso caráter impressionista: “... que busca no impressionismo ferozmente romântico, mas parecendo uma máquina de visualizar sonhos que quase sempre de uma cadência alucinatória”.
Ele acaba de concluir uma de suas séries mais interessantes, retratos das cidades com seus sobrados, traços sombrios, puxados nas cores azul e branco, uma inspiração de muitas passagens de sua vida, viagens pelo mundo, momentos vividos de seu imaginário, nascidas aqui no seu estúdio de Gravatá. (Cláudio Castanha)

EXPOSIÇÃO DE PÉRICLES PAIVA
Rua 15 de novembro, 1175 – Centro – Restaurante Tournée Delicias do Mundo.
Fone: (81)3533.0741 – 9156.5806 – 9919.4730
Telefone do Artista: (81)8832.4668

segunda-feira, 2 de julho de 2007

CyberArtes - Dicas Péricles Paiva - Ed 210


Estive outro dia zanzando pela Galeria Arte em Si, que fica lá no Shopping Plaza Casa Forte, olhando as esculturas de Paulo Costa e os quadros de Rosalí Leão, e examinando outros trabalhos porque a galeria está muito bonita e Almir e Simone, que são os donos, estão de parabéns. De repente meus olhos pousaram em cima de uma tela de grandes proporções e que me chamou a atenção pelos traços firmes e vigorosos com que o artista explorou o tema simples de uma planta. Comecei a comentar isso com Simoni e um senhor simpático que estava sentado em um canto, folheando uma revista. Ele ficou atento ouvindo meus comentários e depois se apresentou. Péricles Paiva. Olhei de volta para o quadro e estava lá assinado: Péricles Paiva.

Achei interessante a maneira vigorosa como as tintas tinham sido colocadas aparentando uma certa desorganização que terminava emprestando um grande vigor a produção. Um quadro apresentava cores bem ligadas a terra, variando do marrom ao areia.


Péricles Paiva - vigor


O outro lembrava um azul e amarelo tipo van Gogh. A impressão sempre de coisa forte, de emoção viva. Gostei do Péricles Paiva. Do artista e da pessoa. Simpático, agradável, conversador. Sugiro uma passada lá no Arte em Si, para quem viver pelo lado de cá. Quem estiver distante fala por e-mail com o Almir ou Simone. arteemsi@hotmail.com

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Gravatá vira rota de artes plásticas







Ateliês de cinco artistas foram sinalizados pela a prefeitura da cidade e ficarão abertos para a visitação pública. A expectativa é ampliar o consumo da arte produzida na cidade

Conceição Gama

No São João deste ano, Gravatá não vai viver apenas de forró. A cidade vira também roteiro turístico de artes plásticas, com a abertura para visitação pública dos ateliês de Flávio Gadêlha, Cleuton Azevedo, João Gabu, Péricles Paiva e Roberto Cavalcanti. O projeto, batizado de Roteiro das artes, é uma promoção da prefeitura da cidade.
A iniciativa, inédita, recebeu aprovação total dos artistas participantes.


Péricles Paiva a vê como uma meio de abrir o íntimo do artista para o público. “O ateliê é um ambiente restrito à criação. Proporcionar às pessoas uma visita ao meu ateliê é permitir que elas conheçam o meu trabalho mais intimamente”, comenta ele, que já expôs em Portugal, Itália, França e Checoslováquia.
Roberto Cavalcanti concorda: “O ateliê é um lugar que só pertence ao artista. Deixar que o público adentre esse espaço é uma oportunidade ímpar. Meu novo ateliê está sendo construído agora e espero conseguir inaugurá-lo até o São João, para que as pessoas possam descobri-lo junto comigo”, diz o escultor, cujo trabalho está presente em diversos projetos arquitetônicos Brasil afora.
Já Flávio Gadêlha, que já expôs na Espanha e nos Estados Unidos, acredita que o Roteiro das artes é uma oportunidade de ampla divulgação do seu trabalho. “Os nossos ateliês vão entrar para a rota turística, incluindo a rota internacional. Dessa forma, podemos receber encomendas dos mais variados lugares do mundo”, torce.
João Gabu, que já expôs em galerias de Nova Iorque, compartilha da mesma visão sobre o projeto. “Para a gente que faz arte, é fantástico. É uma oportunidade de sermos referência artística na cidade, que muitas vezes é conhecida no circuito das artes apenas pelo artesanato”, comemora.
Cleuton Azevedo também enxerga o Roteiro das artes como um meio de divulgação de suas obras. “Essa é uma maneira de facilitar o acesso do nosso trabalho para os turistas. Com esse projeto, foi dado um grande passo para a comercialização das artes plásticas de Gravatá”, afirma.

terça-feira, 5 de junho de 2007

O que levar às paredes?


Decor: Para quem quer iniciar um acervo, a dica dos arquitetos é apostar em obras de jovens artistas, garantindo o bom gosto e o desembolso de quantias racionais


Economizar nas roupas, racionar o gás e jantar na casa de amigos. Esse foi o esquema montado pela escritora Gertrude Stein e o irmão, quando decidiram virar colecionadores de arte com a parca mesada que recebiam da mãe, na Paris dos anos 20. Eles também contavam com um ótimo faro para identificar talentos antes de ficarem famosos. Por isso, em pouco tempo tinham forrado as paredes com Pablo Picasso e Henri Matisse. Quem está começando a decorar a casa e quer um investimento a médio prazo pode fazer o mesmo, apostando agora em jovens artistas. Para selecionar alguns, recorremos aos arquitetos André Dantas e Humberto Zírpoli, e também à galerista Lúcia Santos. Mas o que deve ser levado em consideração ao decidir qual obra de arte vai ser levada para casa? "Custar caro é o que menos importa. Mesmo que não esteja bem cotada no mercado, perceba se a produção tem qualidades como pesquisa de materiais e do assunto tratado. Olhando outras fases da pintura ou escultura, veja se ele repete alguns traços. É isso que chamamos estilo", aconselha Humberto Zírpoli. Se o artista mantém essas características, é provável que vá atingir a maturidade estética em poucos anos. Quem teve a sensibilidade de observar essas nuances em Romero de Andrade Lima e Péricles Paiva ainda cedo já tem itens de colecionador. "Aposto nos dois porque fazem coisas muito boas e ainda assim, acessíveis. Também gosto bastante e indico para os clientes os quadros de João Cerqueira. Acho interessante o colorido e os temas folclóricos usados por ele", lembra Zírpoli. A maior tela de Cerqueira, por exemplo, foi pintada para a sala do arquiteto. "É um caboclo de lança em proporção bem grande", diz o pintor que tem a cotação de R$ 1 mil pelo metro quadrado. SAFRA - O mesmo é cobrado por F.Rafael. "Faz pouco tempo que o conheci. Mas já dá para dizer que tem uma das produções mais interessantes da nova safra", aposta André Dantas. Em sua última mostra na Benetti ele decorou o ambiente com um quadro de Rafael. "O local até virou um dos meus pontos de venda", diz o artista plástico. O que mais caracteriza seus quadros é a costura da tela sobre o chassi usando arame. "Fiz dessa forma depois de observar as colchas de retalho no Interior. Já os meus desenhos, sempre há uma comparação com os de Basquiat". Mas se você está buscando várias indicações em um só lugar, é bom começar a freqüentar as exposições da galeria Amparo 60. "Neste fim-de-ano apostei em gente que está despontando", avisa a proprietária Lúcia Santos. Para decidir quem merece aparecer, um grupo de conselheiros analisa os portfólios. Eles elegeram os ornamentos para o corpo de Rodrigo Braga, crochê-arte de Adriana Aranha, a série O velho de Juliana Calheiros, a brincadeira com materiais de Marcos Costa e fotos de Francisco Baccaro. Antes de comprar, o conselho é bater um papo com Adriana Aguiar, responsável pela divulgação e monitoria da Amparo. Ela vai destrinchar o processo criativo de cada um dos artistas, lembrando aos novos visitantes que a obra de arte deve ser levada para casa não para combinar com seu sofá. "Ela deve fazer parte de você, não da sala. E em qualquer local que você a coloque, vai passar uma mensagem", finaliza Adriana. (P.R.)
Serviço
Amparo 60 - 3465.4050Benetti - 3465.0030Humberto Zírpoli - 3465.9040João Cerqueira - 9949.6999 - Péricles Paiva 8832-4668

quarta-feira, 30 de maio de 2007

15.02.07 - Uma nova fase para as artes plásticas em Gravatá



Prefeito Joaquim Neto em reunião com artistas da cidade define etapas para a criação do Roteiro das Artes de Gravatá. Proposta é colocar os ateliês como rotas permanentes para o turismo.



Na última quarta-feira, dia 14 de fevereiro, o prefeito Joaquim Neto e o Secretário Turismo Rildo Feitosa se reuniram com artistas gravataenses para propor a elaboração dos Roteiro das Artes de Gravatá, que visa impulsionar o mercado cultural da cidade colocando os ateliês dos artistas como rotas permanentes de visitação turística. O projeto prevê a elaboração de material promocional e divulgação do Roteiro nos veículos de comunicação e agências de viagem.
A proposta foi recebida com entusiasmo pelos artistas, que elogiaram a iniciativa do prefeito, classificando-a como um importante forma de inserção cultural da população no meio artístico. Para o artista Péricles Paiva, que já participou de exposições vários países, esse roteiro vai criar uma nova fase para as artes plásticas em Gravatá." É uma oportunidade de mostrar a cara e o trabalho dos artistas à cidade e aos turistas, uma rica troca de experiências", afirmou. Os artistas João Gabu e Flávio Gadelha, disseram que essa parceria vai beneficiar a todos." A gente ganha endereço e identidade. É um orgulho para nós sermos componentes de um roteiro turístico", afirmou Gabu.
O prefeito Joaquim Neto disse que em 2007 a cultura será uma prioridade, e antecipou que já existem outras propostas em andamento como a criação de uma lei que prevê a instalação de uma obra de arte na entrada dos condomínios a serem construídos na cidade, a exemplo do que ocorre no Recife." Conhecer e ter contato com a arte engradece o ser humano. Preparar a cidade para o futuro é também criar cidadãos com conhecimento das artes plásticas, da música, poesia, literatura. Pessoas que saibam valorizar a sua história, a sua cultura", disse o prefeito. Participaram dessa primeira reunião os artistas plásticos Péricles Paiva, Flávio Gadelha, Roberto Cavalcanti, Cleuton Azevedo e João Gabu.

Quadros







Artista Péricles Paiva

ARTISTA PLÁSTICO
PÉRICLES PAIVA
Pintor e escultor - Cursou Licenciatura em Desenho na Escola de Artes da Universidade Federal de Pernambuco no período de 1970 a 1974. Iniciou sua vida artística fazendo estudos de publicidade: Vicar Publicidade, Norton Publicidade, Abaeté Propaganda como desenhista de Cartazes de Propaganda e outros. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios, Recife - PE.
Começa a dedicar-se ao Estudo de Escultura na Universidade Federal de Pernambuco - Escola de Artes I, II, III; Coletivas do Novíssimos em Pernambuco, Estuda pintura no Museu de Arte do Rio de Janeiro, Antônio Parreiras - Niterói - Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Participa do IV Salão de Artes do Jornal do Brasil.
Participa da Coletiva no Museu de Arte Contemporânea em Olinda - PE, Coletiva na Galeria – 111, Lisboa - Portugal, Petite galeria de Arte – Rio de janeiro, Galeria Aché- Rio de janeiro, Salão da Funarte PE I e II, Galeria Panorama de Arte – Salvador – BA, Galeria Artenossa – João Pessoa – PB, Coletiva na Galeria do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais; I -II-III Exposições Individuais no Museu de Arte Contemporânea, Olinda-PE. Participa do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Participa da XII Bienal de São Paulo com colagens sobre madeira.
Coletiva no museu de Arte em Belo Horizonte, colabora para o Jornal do Diário de Pernambuco, escrevendo sobre Artes Plásticas e Literatura até a data presente. Mostra no Consulado da Checoslováquia em Brasília, com trabalhos sobre as Obras de Franz Kafka, (em pinturas). Participa da Exposições de Artes de São Paulo.
Individual da “Geração 65”, na Livro 7, I-II,III Exposições no Salão de Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Participa do VI Salão de Arte do Jornal do Brasil, I-II Individual na Galeria Síntese Livros, com quadro abstratos, Coletiva no Memorial Latino Americano, em São Paulo, tendo exposições permanentes nas seguintes galerias: Espaço Vivo, Artespaço, MB Art Galeria, Augusto Rodrigues, Arte & Ofício, Casa Pronta e nos escritórios de artes; Rubia e Cinthya, MFM, Maria Fernanda Magalhães, Best Wester Manibu, Recife - PE. Exposições no exterior com Esculturas: Canadá, França, Alemanha, Portugal, EUA (Dallas).
Exposição individual no Espaço Cultural Tomé Rios em Gravatá em 2001, Exposição no Restaurante Tourneé Delicias com 35 quadros em 2005, e Exposição Permanente no Tourneé Delicias com um painel de 76 metros, Exposição individual no Espaço Cultural Tomé Rios em Gravatá em 2006 (República dos Artistas). Exposição na Itália - Individual com 25 Quadros Contemporâneos em 2005 no Centro Exportivo Primavera - Lessona Biella - Veneza.
Participação na Casa Cor Pernambuco (Pavilhão do Lazer e Jardim da Mangueira) 1999, (Sala Íntima da Família) 2001, (Banheiro Público) 2002, (Jardim Tropical) 2004, (Jardins dos Artistas) 2005, (Casa De Praia) - 2006.

“CADA ARTISTA OU SER HUMANO TEM A SUA CAPACIDADE OU MANEIRA DE PENSAR E INTERPRETAR QUALQUER FORMA EXPRESSIVA DA ARTE” ( P.P. )

Recife – PE - Brasil