terça-feira, 6 de novembro de 2007

ABSTRATOS

Aquilo a que se chama quadro abstrato é coisa que não existe. Não há quadros abstratos nem quadros concretos. Há quadros bons e quadros maus. Há quadros que nos comovem e que nos deixam indiferentes.
Nunca se devem julgar um quadro por comparação com elementos mais ou menos naturais. Um quadro tem um valor em si próprio, como uma partitura musical, como um poema. A realidade é infinita e muito variada.
O que é a realidade? Onde começa? Onde acaba? Que dose de realidade deve existir na partitura? Impossível responder sobre este aspecto.
O belo está em toda parte, no objeto no fragmento, em formas simplesmente inventadas.
Faz-se necessário desenvolver a sensibilidade para poder discernir o que é belo, e o que não é belo. A inteligência, a lógica, não têm nada haver em tudo isso, não se explica a ARTE. É coisa do domínio da sensibilidade, que pode e deve “DESENVOLVER-SE”.

Escrito por Péricles Paiva em Outubro de 2007.
Embora seu negócio seja pintar obras de arte, às vezes dá suas canetadas! (escreve também) !

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